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12.18.2006

FERNANDO CALDEIRA - Ninguém entendeu!

Surpreendeu a todos, principalmente a aliados seus, a decisão tomada pelo deputado José Aldemir (PFL), na reunião desta segunda-feira (18) pela manhã.

No café/reunião na casa do senador Efraim Morais, presentes os seis deputados estaduais do partido, mais o Governador Cássio Cunha Lima (PSDB) e o deputado Arthur Cunha Lima, candidato à Presidência da Assembléia pelo partido tucano, Aldemir, que havia se lançado candidato à Presidência, e que havia reafirmado essa sua condição ao próprio Governador, não só retirou sua candidatura como ficou de fora da composição da futura Mesa Diretora do poder legislativo estadual.

Mesmo tendo sido o mais votado parlamentar estadual do PFL, a quem coube, na composição com o PSDB, a indicação para a Primeira Secretaria da Casa, Aldemir ‘perdeu’ a vaga para Lindolfo Pires.

O que seus correligionários perguntam é: se era para renunciar à candidatura de Presidente, que se “impuse-se”, pelo menos, a candidatura de Primeiro Secretário. Agora, para renunciar a ambos, para que se lançar candidato?

Há informações de que o deputado cajazeirense teria aberto mão de cargos na atual Mesa Diretora, para assegurar sua participação na futura, daqui há dois anos. Mas, convenhamos, ser deputado já por quatro mandatos intercalados, inclusive de deputado federal, ser o mais votado da legenda na última eleição, e ter que abrir mão para buscar um cargo na Mesa Diretora daqui há dois anos, parece-nos fraqueza. Pode até não ser, pode até ser uma jogada de mestre. Mas que parece com fraqueza, ah, isso parece!

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