Luciano Pires: 'prisão se deve a interesse político.'

O advogado da coligação ‘Por Amor a Paraíba’, Luciano Pires, rebateu as acusações de que os R$ 42,9 mil apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) serviriam para compara de votos. “Não existe irregularidade nenhuma, o dinheiro é lícito”, afirma. Segundo Pires, a autuação do secretário e do motorista foi uma ‘assombrosa precipitação’ da delegada Luciana Ney.
Pires ainda adiantou que pedirá a Justiça que libere o dinheiro apreendido e acusou a coligação adversária, ‘Paraíba de Futuro’, de não ter outra alternativa para ganhar a eleição a não ser criar sensacionalismo midiático.
Rebatendo as acusações do advogado Marcelo Weick, de que Reinaldo da Silva, o motorista, e Gláucio Arnaud de Medeiros, são funcionários da Controladoria do Estado e isso caracterizaria uso da máquina do Estado, Pires alega que eles não estavam em horário de expediente – foram presos muito depois das 18h.
“Fora do horário de expediente as pessoas podem participar de qualquer atividade privada ou jurídica e o dinheiro foi arrecadado como permite a legislação eleitoral e utilizado para gastos de campanha como combustível, alimentação e locação de veículos. Além disso o carro não foi locado pelo Estado”, explica.
Segundo informações ainda não confirmadas o carro seria locado por um dos coordenadores da campanha, Nilo Feitosa.
Sobre os nomes listados junto com o dinheiro o advogado esclarece que são lideranças políticas que receberiam a verba para fazer o pagamento de despesas de campanha.
Precipitação - Pires também considerou precipitado a autuação, pela delegada Lucina Ney, dos dois servidores no artigo 299 sobre compra de voto.
“Como se pode atribuir a alguém o crime de prometer dinheiro em troca de apoio político sem ouvir as demais pessoas envolvidas?”, questiona.
Para o advogado não há nada que dispõe da verdade contada por Gláucio e Reinaldo. “Eles disseram que estavam levando dinheiro para um dos coordenadores da campanha em Campina que lavaria as quantias às cidades do Cariri”, argumenta, entendendo que a prisão “até esse instante” é completamente indevida.
Segundo Pires, eventual abuso, quer políticos quer de autoridade, serão questionados pela coligação. Em relação aos servidores que ainda estão sob os cuidados da PF, o advogado Genival Veloso irá providencia o pedido de liberação porque, ainda segundo Pires, “a prisão só se deve à interesse político da coligação adversária”, aponta, garantindo que respeita o entendimento da delegada mais que ele é completamente improcedente.
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