THOMPSON DIZ QUE CAJAZEIRAS TEM MELHOR ESTRUTURA PARA CURSO DE MEDICINA, MAS AGUARDA DECISÃO DO COLEGIADO.

O reitor da Universidade Federal de Campina Grande, Thompson Mariz, defendeu junto ao Portal WSCOM Online o ponto de vista de que a cidade de Cajazeiras estaria melhor preparada para receber o curso de Medicina da UFCG. Mariz disse que nunca escondeu a preferência, mas entende que o Conselho de Ensino – de onde deve sair a decisão final – pode emitir opinião contrária.
No entanto, o reitor pede que após definida a cidade, a decisão deverá ser respeitada pelas outras cidades envolvidas.
A disputa esquentou nos últimos dias depois que teria havido um vazamento da informação de que o relatório encomendado pela UFCG apontaria a cidade de Cajazeiras como a escolhida.
O prefeito de Sousa, Salomão Gadelha (PMDB), garantiu que Cajazeiras não poderia ser escolhida, já que obedecendo os critérios técnicos, a cidade estaria muito aquém de Sousa e de Patos. Gadelha chegou a dizer que entraria com mandado de segurança caso se confirmasse o nome da cidade de Padre Rolim.
“Vejo com naturalidade a disputa, ela é legítima. Cada cidade quer o melhor para a sua população”, entende o reitor, para logo em seguida apontar: “só acho ruim quando os prefeitos se digladiam como se estivessem numa guerra. Tem que respeitar a autonomia universitária”.
O anúncio de qual cidade deverá ser escolhida será feito às 17h30 no centro de extensão José Farias da Nóbrega, próximo ao prédio da reitoria, onde estão acontecendo as comemorações do aniversário de cinco anos da UFCG. O anúncio será a última atividade da comemoração.
No entanto, a decisão final só saíra mesmo entre os dias 8 e 10 de maio (a data ainda não está acertada) quando o Conselho Universitário irá se reunir para apreciar o relatório apresentado hoje e fazer o anúncio oficial.
“Nunca escondi a minha opção”, conta Mariz, afirmando que sua preferência nada tem haver com critérios subjetivos. Thompson aponta alguns pontos que fariam Cajazeiras está mais bem qualificada para o curso.
“Eu defendo com racionalidade de gestor. Lá (em Cajazeiras) tem um curso de enfermagem, professores com doutorado na área de saúde e as outras cidades não tem. Além disso, você não pode pulverizar recursos”, argumenta, se referindo aos gastos que seriam necessários para criar a estrutura já existente em Cajazeiras nas outras cidades.
Thompson salienta que já faz parte da vocação da cidade de Cajazeiras a área de saúde, assim como Patos se consolida em Ciências Agrárias e Souza em Ciências Sociais, como direito e contabilidade.
“Como gestor eu não posso esconder o que é a verdade. Nós devemos potencializar as áreas emergentes de cada cidade”, salienta, acreditando que essa questão não deveria ter causado tanta celeuma.
O reitor garante que a decisão jamais partirá de uma vontade individual sua, mas também não deve ter a interferência externa e alerta:
“Quanto mais a Universidade vê essas declarações, mais ela fica reticente, porque desqualificar o reitor não é uma atitude bem vista. A Universidade não vai se curvar a pressões de nenhuma aspecto”, pontua.
Sobre a possibilidade do prefeito de Sousa entrar com um mandado para suspender o processo, Thompson dispara.
“Tudo é possível, qualquer pessoa pode entrar na justiça. Contudo, Salomão Gadelha é inteligente e competente o suficiente como jurista e advogado para saber que juiz nenhum vai determinar contra a autonomia da Universidade. Isso é uma questão interna que deve ser vista sobre a batuta da Constituição Federal onde o órgão tem guarida”, explica.
Entretanto, caso algum juiz venha a concede a liminar, a Universidade tem a Procuradoria Federal para se defender, lembra o reitor. Thomposon entende que não será possível agradar a todas as cidades porque duas sempre estarão contra. “Só uma vai ganhar”, conclui.
No entanto, o reitor pede que após definida a cidade, a decisão deverá ser respeitada pelas outras cidades envolvidas.
A disputa esquentou nos últimos dias depois que teria havido um vazamento da informação de que o relatório encomendado pela UFCG apontaria a cidade de Cajazeiras como a escolhida.
O prefeito de Sousa, Salomão Gadelha (PMDB), garantiu que Cajazeiras não poderia ser escolhida, já que obedecendo os critérios técnicos, a cidade estaria muito aquém de Sousa e de Patos. Gadelha chegou a dizer que entraria com mandado de segurança caso se confirmasse o nome da cidade de Padre Rolim.
“Vejo com naturalidade a disputa, ela é legítima. Cada cidade quer o melhor para a sua população”, entende o reitor, para logo em seguida apontar: “só acho ruim quando os prefeitos se digladiam como se estivessem numa guerra. Tem que respeitar a autonomia universitária”.
O anúncio de qual cidade deverá ser escolhida será feito às 17h30 no centro de extensão José Farias da Nóbrega, próximo ao prédio da reitoria, onde estão acontecendo as comemorações do aniversário de cinco anos da UFCG. O anúncio será a última atividade da comemoração.
No entanto, a decisão final só saíra mesmo entre os dias 8 e 10 de maio (a data ainda não está acertada) quando o Conselho Universitário irá se reunir para apreciar o relatório apresentado hoje e fazer o anúncio oficial.
“Nunca escondi a minha opção”, conta Mariz, afirmando que sua preferência nada tem haver com critérios subjetivos. Thompson aponta alguns pontos que fariam Cajazeiras está mais bem qualificada para o curso.
“Eu defendo com racionalidade de gestor. Lá (em Cajazeiras) tem um curso de enfermagem, professores com doutorado na área de saúde e as outras cidades não tem. Além disso, você não pode pulverizar recursos”, argumenta, se referindo aos gastos que seriam necessários para criar a estrutura já existente em Cajazeiras nas outras cidades.
Thompson salienta que já faz parte da vocação da cidade de Cajazeiras a área de saúde, assim como Patos se consolida em Ciências Agrárias e Souza em Ciências Sociais, como direito e contabilidade.
“Como gestor eu não posso esconder o que é a verdade. Nós devemos potencializar as áreas emergentes de cada cidade”, salienta, acreditando que essa questão não deveria ter causado tanta celeuma.
O reitor garante que a decisão jamais partirá de uma vontade individual sua, mas também não deve ter a interferência externa e alerta:
“Quanto mais a Universidade vê essas declarações, mais ela fica reticente, porque desqualificar o reitor não é uma atitude bem vista. A Universidade não vai se curvar a pressões de nenhuma aspecto”, pontua.
Sobre a possibilidade do prefeito de Sousa entrar com um mandado para suspender o processo, Thompson dispara.
“Tudo é possível, qualquer pessoa pode entrar na justiça. Contudo, Salomão Gadelha é inteligente e competente o suficiente como jurista e advogado para saber que juiz nenhum vai determinar contra a autonomia da Universidade. Isso é uma questão interna que deve ser vista sobre a batuta da Constituição Federal onde o órgão tem guarida”, explica.
Entretanto, caso algum juiz venha a concede a liminar, a Universidade tem a Procuradoria Federal para se defender, lembra o reitor. Thomposon entende que não será possível agradar a todas as cidades porque duas sempre estarão contra. “Só uma vai ganhar”, conclui.
Fonte: wscom
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