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4.08.2007

APENAS UMA OPINIÃO PESSOAL.


Temo, sinceramente, pelo desfecho desse processo de escolha entre os municípios de Patos, Sousa e Cajazeiras, para saber qual deles sediará a faculdade de medicina da UFCG.
Temo, principalmente, por uma notícia publicada num portal de Cajazeiras em que se apresenta a terra do padre Rolim já como vencedora entre as três disputantes, antes mesmo do anúncio oficial que acontecerá no próximo dia 11, quarta-feira.
Segundo matéria do portalnoticia, que depois foi veiculada pelo wscom, o radialista Gutemberg Cardoso, numa entrevista concedida na último sábado à rádio Oeste da Paraíba (Cajazeiras), teria dito que a cidade “que ensinou a Paraíba a ler” já estava sacramentada como sede do novo empreendimento educacional da UFCG no sertão paraibano.
A reportagem, infelizmente, peca pela falta de elementos comprobatórios do que afirma, inclusive de que o reitor daquela instituição de ensino superior, prof. Thompson Mariz, teria exercido pressão num dos três membros da comissão do MEC, encarregados de elaborarem um relatório.
A ausência de elementos firmes a embasar as insinuações levantadas pela matéria são, a um só tempo, a comprovação da falta de segurança do que a mesma afirma, por parte de quem a escreveu, e a indicação precisa de que o que o sr. Gutemberg Cardoso falou são elucubrações nascidas de uma vontade pessoal de quem, como ele, filho adotivo de Cajazeiras, gostaria de ver tornadas verdadeiras.
Ou seja: o que ele disse é fruto dc sua imaginação, nada mais. É apenas uma opinião pessoal que, externada horas antes do anúncio, esse sim oficial e válido, pode parecer uma grande verdade a detonar a correção e a seriedade com que todo esse processo está sendo levado a cabo.
Quem conhece o professor Thompson Fernandes Mariz, reitor da UFCG, sabe de sua honorabilidade e lisura na condução das questões administrativas daquela instituição de ensino, o que inclusive lhe valeu dois profícuos reitorados.
Não sei, sinceramente, como ninguém também sabe, acredito, qual das três cidades será a sede da futura Faculdade de Medicina da UFCG: se Patos, se Sousa ou se Cajazeiras. Sei, e todos sabemos, que ela virá para o interior paraibano, e isso já é uma enorme conquista de uma sociedade em geral esquecida e relegada a segundo plano.
Se nesta, naquela ou noutra cidade, não seremos nós, nem tampouco Gutemberg Cardoso a dizer.
Quem fará essa indicação não será nem mesmo o relatório da Comissão do MEC, que apenas servirá de embasamento para que o Conselho Superior da UFCG o faça.
Tudo o mais são ou fruto do imaginário, ou opinião pessoal, ou vedetismo exacerbado.
Ou até mesmo as três coisas juntas!
Tenho dito.

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