FERNANDO CALDEIRA - Não se almeja justiça; se quer condenação!
Vivemos numa democracia e, nesse regime, comuns e triviais são os movimentos sociais reivindicatórios. Faz parte do processo, como se diz.
Contudo, existem movimentos e movimentos.
Existem os que têm embasamento justo e sério, e existem, também, os que têm finalidade meramente político-partidária.
E por mais que se diga que aquela caminhada de aproximadamente cem pessoas ao TRE tenha sido suprapartidária, os fatos evidenciam o contrário. As camisetas pretas, como que denotando luto, na verdade escondiam a cor dos apaixonados dos que não foram bem sucedidos nas urnas de 29 de outubro.
Intitulados “Paraíba de Luto” e “Justiça na Paraíba”, os movimentos organizadores da caminhada, na verdade, apenas e tão somente foram tentar fazer pressão nos magistrados da corte eleitoral em favor de suas preferências políticas.
Sempre que ouvidos pela imprensa, durante o percurso da Praça da Independência até o TRE, seus integrantes se referiam a acontecimentos que, prejulgam, seja de responsabilidade da coligação do candidato reeleito Cássio Cunha Lima (PSDB), como o dinheiro jogado pela janela do edifício Concorde. Em nenhum momento da caminhada ou em qualquer matéria jornalística sobre o fato, se falou sobre os vídeos de João Pessoa e Campina Grande, que mostram o envolvimento de políticos da coligação do candidato Zé Maranhão (PMDB) em atividades no mínimo suspeitas em termos de desrespeito à Lei Eleitoral.
A tal caminhada dos cem, na verdade, não aconteceu para pedir justiça, nem celeridade judicial. O que almejam não é justiça; o que se quer é condenação!
Ou seja, a caminhada dos cem já fez o seu julgamento e quer que o TRE apenas referende o que eles entendem por justiça.
Pouco importa que as evidências não sejam confirmadas; pouco importa que não existam provas consistentes; pouco importa a Lei e o Direito; pouco importa o contraditório; pouco importa o ordenamento jurídico, seu trâmite e seus prazos. Nada disso importa.
Importa apenas a condenação!
Qualquer outra coisa que não seja a cassação do registro da candidatura do sr. Cássio Cunha Lima (PSDB), e conseqüente unção do sr. Zé Maranhão (PMDB) como Governador, não será considerado, pela caminhada dos cem, como justiça.
A eles só é justo o que é a vosso favor. Justiça que não lhes favoreça, não é justiça.
Rasguem-se os códigos, às favas as regras, danem-se o contraditório e o direito de defesa, desprezem-se os 1 milhão, 3 mil, 102 votos obtidos. Nada disso vale.
Querem que valha apenas o vosso desejo, mesmo que esse não tenha sido o desejo majoritário do povo paraibano expresso nas urnas.
O que pleiteiam, enfim, é apunhalar a democracia!
SOLTAS
... BOMBA! BOMBA! BOMBA! Tem bomba chiando na área judicial que atinge em cheio figura fulgurante do atual momento político paraibano. Vai dar o que falar!!!
... em breve, novidades no mundo radiofônico paraibano!
... dizem que Zé Maranhão (PMDB) quer ser ministro de Lula.
... precisa saber se Lula quer Zé Maranhão como ministro?
“JUSTIÇA É TRATAR DESIGUALMENTE OS DESIGUAIS” (Rui Barbosa)
Tenho dito!
Contudo, existem movimentos e movimentos.
Existem os que têm embasamento justo e sério, e existem, também, os que têm finalidade meramente político-partidária.
E por mais que se diga que aquela caminhada de aproximadamente cem pessoas ao TRE tenha sido suprapartidária, os fatos evidenciam o contrário. As camisetas pretas, como que denotando luto, na verdade escondiam a cor dos apaixonados dos que não foram bem sucedidos nas urnas de 29 de outubro.
Intitulados “Paraíba de Luto” e “Justiça na Paraíba”, os movimentos organizadores da caminhada, na verdade, apenas e tão somente foram tentar fazer pressão nos magistrados da corte eleitoral em favor de suas preferências políticas.
Sempre que ouvidos pela imprensa, durante o percurso da Praça da Independência até o TRE, seus integrantes se referiam a acontecimentos que, prejulgam, seja de responsabilidade da coligação do candidato reeleito Cássio Cunha Lima (PSDB), como o dinheiro jogado pela janela do edifício Concorde. Em nenhum momento da caminhada ou em qualquer matéria jornalística sobre o fato, se falou sobre os vídeos de João Pessoa e Campina Grande, que mostram o envolvimento de políticos da coligação do candidato Zé Maranhão (PMDB) em atividades no mínimo suspeitas em termos de desrespeito à Lei Eleitoral.
A tal caminhada dos cem, na verdade, não aconteceu para pedir justiça, nem celeridade judicial. O que almejam não é justiça; o que se quer é condenação!
Ou seja, a caminhada dos cem já fez o seu julgamento e quer que o TRE apenas referende o que eles entendem por justiça.
Pouco importa que as evidências não sejam confirmadas; pouco importa que não existam provas consistentes; pouco importa a Lei e o Direito; pouco importa o contraditório; pouco importa o ordenamento jurídico, seu trâmite e seus prazos. Nada disso importa.
Importa apenas a condenação!
Qualquer outra coisa que não seja a cassação do registro da candidatura do sr. Cássio Cunha Lima (PSDB), e conseqüente unção do sr. Zé Maranhão (PMDB) como Governador, não será considerado, pela caminhada dos cem, como justiça.
A eles só é justo o que é a vosso favor. Justiça que não lhes favoreça, não é justiça.
Rasguem-se os códigos, às favas as regras, danem-se o contraditório e o direito de defesa, desprezem-se os 1 milhão, 3 mil, 102 votos obtidos. Nada disso vale.
Querem que valha apenas o vosso desejo, mesmo que esse não tenha sido o desejo majoritário do povo paraibano expresso nas urnas.
O que pleiteiam, enfim, é apunhalar a democracia!
SOLTAS
... BOMBA! BOMBA! BOMBA! Tem bomba chiando na área judicial que atinge em cheio figura fulgurante do atual momento político paraibano. Vai dar o que falar!!!
... em breve, novidades no mundo radiofônico paraibano!
... dizem que Zé Maranhão (PMDB) quer ser ministro de Lula.
... precisa saber se Lula quer Zé Maranhão como ministro?
“JUSTIÇA É TRATAR DESIGUALMENTE OS DESIGUAIS” (Rui Barbosa)
Tenho dito!
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