FERNANDO CALDEIRA - Hum milhão de motivos!
Neste democrático espaço onde aqui e acolá teço algumas considerações sobre a nossa vida pública paraibana referi-me, há pouco tempo, à oportunidade que o Procurador Regional Eleitoral do Estado tinha de, como demonstrou desejar, combater eficazmente tanto a coação do voto quanto o abuso do poder econômico na campanha eleitoral. Afinal, argumentei, haviam denúncias, denunciantes e denunciados e, assim, todas as peças necessárias para que investigações fossem imediatamente iniciadas.
Volto ao tema por que a ressaca da campanha eleitoral em seu 1º turno trouxe-nos novos elementos a cerca dessa questão de abuso do poder econômico.
Alto e bom som, depois reverberado por emissoras de rádio e TV, bem como publicado nos portais ‘paraiba.com’ e ‘clickpb.com’(10/10/06), a vereadora Nadja Palitot, vice-presidente estadual do PSB, disse na tribuna da Câmara Municipal de João Pessoa que, diferente de outros concorrentes “aliados” ao cargo de deputado estadual, não recebeu ajuda de 1 milhão de reais nem 30 mil reais para boca-de-urna no dia da eleição. E mesmo sem querer descer a detalhes, a vereadora disse ter sido traída pelo Prefeito Ricardo Coutinho. “Não tive o apoio dele”, revelou.
Ora meus amigos, sr. Procurador Eleitoral, me parece claro até demais que quando a referida parlamentar faz declarações dizendo que “não recebeu 1 milhão de reais para a campanha nem 30 mil reais para fazer boca-de-urna no domingo de eleição” materializam-se aí as denúncias de dois graves crimes eleitorais. O primeiro, abuso do poder econômico. Se a vereadora diz que não recebeu, como outros, 1 milhão de reais para a campanha, quem recebeu? Quem deu o dinheiro? De onde veio esse dinheiro? Essa ‘doação’ foi devidamente registrada como determina a lei eleitoral?
O segundo, a realização da famosa boca-de-urna. Quem deu esses 30 mil reais? Quem recebeu? De onde veio esse dinheiro? Quem fez a proibida boca-de-urna? Onde?
Me parece claro que, tanto quanto o artigo escrito anteriormente, este não deixa dúvidas de que a atuação imediata do Procurador Regional Eleitoral da Paraíba é indispensável.
Ora, primeiro foram um Senador eleito, Cícero Lucena, e um Secretário de Estado, Ricardo Barbosa. Agora é uma parlamentar municipal, Nadja Palitot, a denunciar corrupção nas eleições. E pior: com a possibilidade, em todos os casos, de serem crimes cometidos com o dinheiro público!
Os elementos necessários, repito, para iniciarmos investigações sérias estão postos.
Com a palavra o Procurador Regional Eleitoral da Paraíba, José Guilherme Ferraz da Costa.
SOLTAS
# “Lula diz estar pronto para discutir ética e corrupção”. Também, com uns auxiliares desses!
# O deputado federal eleito, Wilson Braga (PMDB) disse em entrevista que não teve ajuda nenhuma do prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB). “Muito pelo contrário”, disse o ex-governador!
# Como se vê, o chefe do executivo de João Pessoa não tem problemas apenas no relacionamento com a Câmara Municipal. Começa a ter, também, com gente da Câmara Federal!
# Por falar em Ricardo Coutinho, dizem que o clima entre alguns de seus secretários é o pior possível depois das eleições em 1º turno. A fogueira das vaidades é uma permanente entre eles!
# Com a eleição de Jeová Vieira Campos (PT) para a Assembléia Legislativa da Paraíba, a correlação de forças em Cajazeiras, depois dessa eleição, deve sofrer forte alteração. É esperar pra ver!
“Guardar ressentimentos é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra.” (William Shakespeare)
Tenho dito!
Volto ao tema por que a ressaca da campanha eleitoral em seu 1º turno trouxe-nos novos elementos a cerca dessa questão de abuso do poder econômico.
Alto e bom som, depois reverberado por emissoras de rádio e TV, bem como publicado nos portais ‘paraiba.com’ e ‘clickpb.com’(10/10/06), a vereadora Nadja Palitot, vice-presidente estadual do PSB, disse na tribuna da Câmara Municipal de João Pessoa que, diferente de outros concorrentes “aliados” ao cargo de deputado estadual, não recebeu ajuda de 1 milhão de reais nem 30 mil reais para boca-de-urna no dia da eleição. E mesmo sem querer descer a detalhes, a vereadora disse ter sido traída pelo Prefeito Ricardo Coutinho. “Não tive o apoio dele”, revelou.
Ora meus amigos, sr. Procurador Eleitoral, me parece claro até demais que quando a referida parlamentar faz declarações dizendo que “não recebeu 1 milhão de reais para a campanha nem 30 mil reais para fazer boca-de-urna no domingo de eleição” materializam-se aí as denúncias de dois graves crimes eleitorais. O primeiro, abuso do poder econômico. Se a vereadora diz que não recebeu, como outros, 1 milhão de reais para a campanha, quem recebeu? Quem deu o dinheiro? De onde veio esse dinheiro? Essa ‘doação’ foi devidamente registrada como determina a lei eleitoral?
O segundo, a realização da famosa boca-de-urna. Quem deu esses 30 mil reais? Quem recebeu? De onde veio esse dinheiro? Quem fez a proibida boca-de-urna? Onde?
Me parece claro que, tanto quanto o artigo escrito anteriormente, este não deixa dúvidas de que a atuação imediata do Procurador Regional Eleitoral da Paraíba é indispensável.
Ora, primeiro foram um Senador eleito, Cícero Lucena, e um Secretário de Estado, Ricardo Barbosa. Agora é uma parlamentar municipal, Nadja Palitot, a denunciar corrupção nas eleições. E pior: com a possibilidade, em todos os casos, de serem crimes cometidos com o dinheiro público!
Os elementos necessários, repito, para iniciarmos investigações sérias estão postos.
Com a palavra o Procurador Regional Eleitoral da Paraíba, José Guilherme Ferraz da Costa.
SOLTAS
# “Lula diz estar pronto para discutir ética e corrupção”. Também, com uns auxiliares desses!
# O deputado federal eleito, Wilson Braga (PMDB) disse em entrevista que não teve ajuda nenhuma do prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB). “Muito pelo contrário”, disse o ex-governador!
# Como se vê, o chefe do executivo de João Pessoa não tem problemas apenas no relacionamento com a Câmara Municipal. Começa a ter, também, com gente da Câmara Federal!
# Por falar em Ricardo Coutinho, dizem que o clima entre alguns de seus secretários é o pior possível depois das eleições em 1º turno. A fogueira das vaidades é uma permanente entre eles!
# Com a eleição de Jeová Vieira Campos (PT) para a Assembléia Legislativa da Paraíba, a correlação de forças em Cajazeiras, depois dessa eleição, deve sofrer forte alteração. É esperar pra ver!
“Guardar ressentimentos é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra.” (William Shakespeare)
Tenho dito!
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