WELLINGTON ROBERTO É ACUSADO DE NEPOTISMO NA CÂMARA.

O deputado federal Wellington Roberto (PR) foi citado nesta segunda-feira (5) em uma reportagem do sítio Congresso em Foco como um dos 51 parlamentares que empregam parentes como secretários parlamentares nos gabinetes.
Segundo a reportagem, Roberto é acusado de empregar a mulher, Deborah Silva Figueiredo Roberto, e o filho, Caio Figueiredo Roberto.
Leia abaixo a matéria.
A nova legislatura mal começou e já é possível encontrar diversos casos de nepotismo na Câmara dos Deputados. A renovação dos parlamentares possibilitou o entra e sai de contratados. De acordo com matéria de Lúcio Vaz, do Correio Braziliense, existem 61 parentes de deputados empregados como secretários parlamentares em 51 gabinetes. Entre esses existem pelos menos 16 filhos e 12 mulheres de parlamentares. “Além de irmãos, cunhados, sobrinhos, primos, genros, noras e netos”, afirma o jornalista.
O nepotismo não é totalmente ilegal na Casa. No ano passado, foi vedada a contratação de familiares para os cargos de natureza especial (CNE), mas não há restrição nos demais 10 mil cargos de secretário parlamentar. Os salários chegam a até R$ 8 mil e engordam a renda familiar dos deputados.“Na divisão do nepotismo por partidos, destacam-se o PMDB, com dez parlamentares, o recém-formado Partido da República (PR) e o PFL, com nove cada um. Mas o nepotismo é praticado pela maioria dos partidos, incluindo o PSB, o PV e o PT. Há seis casos na bancada baiana, cinco entre os mineiros e quatro entre os cearenses”, destaca a matéria.Para o deputado José Rocha (PFL-BA), “o parentesco é uma questão filosófica, pois quem não é seu parente hoje pode ser amanhã”. O pefelista empregou a filha Ticiana Azevedo como sua assessora e afirma não haver problemas na prática, desde que a pessoa compareça ao trabalho.O deputado Luiz Carlos Setim (PFL-PR) acredita que se o parente trabalhar corretamente, não há motivo para condenar a contratação. O paranaense contratou a mulher, Neide Maria Ferraz Setim. “Condeno os parlamentares que abusam”, disse a funcionária ao Correio.
Nomeações cruzadas
A fim de disfarçar as contratações, os deputados costumam colocar os próprios parentes nos gabinetes de outros colegas, que também fazem o mesmo, como uma troca de favores. É a chamada nomeação cruzada.“O deputado Waldemir Moka (PMDB-MS) empregou em seu gabinete a mulher do colega de bancada Flaviano Melo (PMDB-AC), Elizabeth Christina de Alencar Lima. Funcionária concursada do Senado há 17 anos, Elizabeth está cedida à Câmara e já trabalhou com outros deputados. Em 1º de fevereiro, dia da posse dos novos deputados, ela foi transferida do gabinete de João Correia (PMDB-AC), que não foi reeleito, para o gabinete de Moka, escolhido 3º secretário da Câmara. Apenas um dia antes de expirar o prazo da sua cessão, caso em que ela teria que voltar ao trabalho no Senado. Com a ajuda de Moka, Elizabeth vai ficar perto do marido no Congresso.”
Eita vidão!
Fonte: portalnoticia + redação
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