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2.05.2007

MARCOS BARROS: "DENÚNCIA DAS DIÁRIAS FOI ORQUESTRAÇÃO DE GENTE DA SITUAÇÃO."



O presidente da Câmara de Cajazeiras, Marcos Barros (sem partido), falou pela primeira vez sobre as acusações que pesam contra ele de falsificação de documentos e de pagamentos irregulares de diárias.
Em entrevista a Rádio Oeste Am e ao PORTALNOTÍCIA o vereador disse que nada teme em relação às denúncias porque nenhuma procede.
Quanto à acusação do Ministério Público, que entende ter ocorrido adulteração do edital de convocação da sessão na qual o vereador Severino Dantas (PT) foi cassado, Marcos Barros negou qualquer ato nesse sentido. “Nós estávamos em recesso. O vereador só vai a Câmara se for notificado, e eles foram notificados. Cada um assinou o requerimento da convocação. Veja o livro de ata e de ponto. As assinaturas são verdadeiras, vou para qualquer canto e provo”, afirmou. O presidente da Câmara afirmou que jamais encaminharia um documento irregular à Justiça. “Na sessão estavam todos os vereadores. Eles estavam lá porque foram notificados. Ninguém inventou a sessão. Eles foram notificados. Existem outros argumentos. Vamos provar nossa responsabilidade e nosso respeito ao Judiciário”, declarou.
Denúncia de diárias: orquestração da base aliada.
“Isso faz parte de uma orquestração feita pelos próprios companheiros do esquema político da situação. Não foi nenhum adversário meu que fez esse jogo sujo, leviano e irresponsável. Tentaram me atingir. Botaram manchete no Jornal Correio da Paraíba com o intuito de manchar a minha história de mandatos consecutivos”, desabafou Marcos Barros, respondendo a questionamento referentes à denúncias veiculadas na imprensa de gastos excessivos e irregulares no pagamento de diárias.
Sobre o assunto, o vereador citou o nome do jornalista Josival Pereira duas vezes, por ter repercutido a denúncia em sua coluna no Correio da Paraíba. Ao citar o nome de Josival, depois de afirmar que houve uma “maquinação” de gente do próprio Governo Municipal, indiretamente se conclui que Marcos Barros, apesar de não dizer explicitamente, atribui o que ele chama de “orquestração” ao secretário Adjamilton Pereira, atual procurador geral do município, irmão do jornalista, e seu desafeto pessoal. “Eu fui fazer minha defesa no próprio TCE, fui atrás do Focco, entreguei na mão do coordenador doutor Ricardo Coelho, para que ele mandasse as acusações contra mim. Ele disse na Alto Piranhas que não tinha nada e até hoje não mandou nada. No ano de 2005, nós gastamos 52 diárias de R$ 200. O Tribunal aceita até 80 para quem mora em cidades como Cajazeiras”, assegurou.“Fui a casa dos colegas da Oposição. Expliquei tudo. Todas as diárias, a gente anexa despesas de combustível, alimentação, certificados de encontros. Não existe barganha e nem invenção de diária”, justificou Marcos Barros ao radialista Francisco Matias, seu entrevistador.
Sessão solene homenageia ex-presidentes.
O presidente da Câmara ainda convidou a população de Cajazeiras para prestigiar a sessão solene de abertura do período ordinário, nesta segunda-feira, dia 5. Na ocasião, A Câmara prestará uma homenagem aos ex-presidentes da Casa “Otacílio Jurema. “Hoje você só vê lá as fotografias de três presidentes. Vamos resgatar essa história”, disse, anunciando também a entrega de oito computadores conseguidos em parceria com o Senado Federal, através do Interlegis, graças ao senador Efraim Morais (PFL). Além disso, informou Marcos Barros, o Poder Legislativo terá dois anos de internet grátis, em convênio com o Senado.
Fonte: Portal Noticia

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