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11.01.2006

Lula defende legitimidade do governo por votação "maciça" e critica oposição.


Em pronunciamento em rede de rádio e TV, o presidente reeleito Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a legitimidade de seu novo mandato pela votação "maciça" que obteve, afastando a possibilidade de um terceiro turno.

"Uma votação maciça, como a que tivemos, eu e o meu companheiro José Alencar, dá plena legitimidade ao exercício do poder (...)", disse, logo no início do pronunciamento de cerca de seis minutos.

O presidente Lula criticou a oposição, pedindo "profunda responsabilidade republicana" aos parlamentares e lideranças, para a votação de projetos prioritários, como a reforma política. "Nada vai mudar meus ideais e minhas convicções. Sei que o mesmo ocorre com os meus opositores. É esta diversidade de posições que enriquece a democracia. Mas isso não pode impedir que avancemos nos grandes temas de interesse coletivo", afirmou.

Para pedir a "união" do país, Lula citou outros projetos considerados prioritários, como o Fundo Nacional de Educação Básica e a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa.

"Como homem de diálogo que sempre fui, estendo mais uma vez as mãos para o diálogo e a concórdia. Conclamo toda a sociedade, a começar pelas lideranças políticas e movimentos sociais, a unirmos o Brasil em torno de uma agenda comum de temas de interesse geral."

Desenvolvimento

Lula voltou a afirmar que o "nome" do seu segundo mandato será desenvolvimento, com distribuição de renda e educação de qualidade. "É em torno desta proposta, capaz de unir todos os brasileiros e brasileiras, que venho pedir o esforço e o entendimento nacionais."

Agradecimento e investigações

O presidente agradeceu os votos aos 120 milhões de eleitores que foram às urnas e "celebraram o rito democrático mais sagrado".

Lula também afirmou que continuará "empenhado" para que os órgãos de investigação e da Justiça apurem todas as denúncias de corrupção. Também disse que espera que os verdadeiros culpados sejam "exemplarmente punidos".



Fonte: Uol

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