FERNANDO CALDEIRA - INCOERÊNCIA COMO MARCA!
Uma das coisas que mais se exige e mais se cobra dos homens públicos é a coerência.
Definida no Aurélio como “ausência de contradição, acordo do pensamento consigo mesmo (dos princípios com as conseqüências, dos axiomas com os teoremas, etc); compatibilidade, consistência”, a coerência, como mostraremos, não tem sido o ponto forte de muitos que fazem política nesta Paraíba, infelizmente. Entre eles destacam-se o prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB), o deputado estadual frei Anastácio (PT), o deputado federal Luiz Couto (PT) e o deputado estadual Fausto Oliveira (PRB).
Comecemos por Ricardo Coutinho: hoje aliado do senador José Maranhão (PMDB) que disputa o Governo do Estado, Coutinho já foi, há pouco tempo, seu crítico atroz. Em setembro de 2001, por exemplo, deu entrevista à imprensa campinense dizendo :”A Universidade (UEPB) está totalmente sucateada, mas o governo publica mentiras em páginas inteiras de jornais. O governo deve estar falando de outra universidade, não pode estar falando da UEPB, porque no orçamento do ano passado e no balanço geral estava previsto o montante de apenas R$ 458 mil para a formação continuada de professores. Desse montante, absolutamente nada foi utilizado.”
Antes, em dezembro de 2000, o mesmo Coutinho pedia a seus colegas deputados que votassem contra a aprovação das contas do governador José Maranhão, referentes ao exercício de 1999. No que foi apoiado pelo também deputado estadual à época, Luiz Couto (PT), hoje também aliado de Maranhão, que disse: “enquanto o Estado despreza setores prioritários e essenciais como saúde, educação e segurança, gasta milhões com propaganda.”
Aliás, Coutinho e Couto não ficaram sós nas críticas ao governo Maranhão II. Foram apoiados pelo também deputado estadual Frei Anastácio (PT): “não vamos votar contra porque somos oposição, mas porque o próprio Tribunal de Contas diz que a prestação (de contas) não está correta, como deveria ser. É necessário que se tenha outras formas de administrar, com a participação do povo”, afirmou.
Mas tem mais: em abril de 2002, Luiz Couto afirmou, peremptóriamente, que duas concorrências foram fraudadas e seus resultados publicados por antecipação: “não houve a concorrência que apregoa a lei 8666. Não houve a impessoalidade nessas duas licitações. Houve a antecipação de vários dias do resultado dessas duas licitações”, disse, referindo-se à concorrência 14/2001, da Suplan. Segundo Couto, houve mensagem cifradas nos jornais que indicaram o vencedor.
Ainda em 2001, o deputado Luiz Couto atacava o governo Maranhão II: “ o Secretário de Segurança Pública diz que isso não é verdade, que aqui tudo é muito tranqüilo. E o governo continua querendo revelar uma Paraíba virtual porque a insegurança e a intranqüilidade são reinantes em nosso Estado.”
Tem mais de Luiz Couto depois de uma visita sua ao Hospital de Trauma: “lê recebi reclamação, principalmente dos prestadores de serviços, aqueles que trabalham por produtividade, que há dois meses estão sem receber salários. Isso é muito grave”, afirmou.
Quanto ao deputado Fausto Oliveira, vejam o que ele disse em setembro de 2003: “olhe, eu até tinha uma impressão boa do governo passado no aspecto de obras, mas agora, já que estou aqui nesse parlamento, fui eleito deputado, estou acompanhando e vendo que a roubalheira é escandalosa. É escandalosa a roubalheira que ocorreu no governo José Maranhão e no governo Roberto Paulino”, disse.
Hoje, diferente de ‘ontem’, Coutinho, Anastácio, Couto e Fausto estão de braços dados com Maranhão dizendo à Paraíba que ele é o melhor para o Estado.
Certamente imaginam que os paraibanos não têm memória, no que erram redondamente!
SOLTAS
# não vi, mas quem assistiu garante que foi de uma arrogância sem par a entrevista que o recém eleito deputado estadual Jeová Campos (PT) prestou a uma emissora de televisão. “O homem tá pensando que elegeu-se imperador”, disse-me o informante, espantado!
# o reeleito, aliás, o muito bem reeleito deputado José Aldemir (PFL) tenciona disputar a Presidência da Assembléia Legislativa da Paraíba. Há quem aposte que Aldemir está de olho em Brasília em 2010!
# o reeleito deputado federal Armando Abílio (PSDB) disse a este colunista estar decepcionado com algumas lideranças políticas de Cajazeiras que prometeram-lhe apoio, e votaram noutro candidato.
# o nome do deputado José Aldemir não está totalmente descartado como possível candidato a prefeito de Cajazeiras!
# nem o de Jeová Campos!
“NÃO IMPORTA QUANTOS CISNES BRANCOS VOCÊ VEJA AO LONGO DA VIDA. ISSO NUNCA LHE DARÁ CERTEZA DE QUE CISNES NEGROS NÃO EXISTEM.” (Karl Popper).
Tenho dito!
Definida no Aurélio como “ausência de contradição, acordo do pensamento consigo mesmo (dos princípios com as conseqüências, dos axiomas com os teoremas, etc); compatibilidade, consistência”, a coerência, como mostraremos, não tem sido o ponto forte de muitos que fazem política nesta Paraíba, infelizmente. Entre eles destacam-se o prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB), o deputado estadual frei Anastácio (PT), o deputado federal Luiz Couto (PT) e o deputado estadual Fausto Oliveira (PRB).
Comecemos por Ricardo Coutinho: hoje aliado do senador José Maranhão (PMDB) que disputa o Governo do Estado, Coutinho já foi, há pouco tempo, seu crítico atroz. Em setembro de 2001, por exemplo, deu entrevista à imprensa campinense dizendo :”A Universidade (UEPB) está totalmente sucateada, mas o governo publica mentiras em páginas inteiras de jornais. O governo deve estar falando de outra universidade, não pode estar falando da UEPB, porque no orçamento do ano passado e no balanço geral estava previsto o montante de apenas R$ 458 mil para a formação continuada de professores. Desse montante, absolutamente nada foi utilizado.”
Antes, em dezembro de 2000, o mesmo Coutinho pedia a seus colegas deputados que votassem contra a aprovação das contas do governador José Maranhão, referentes ao exercício de 1999. No que foi apoiado pelo também deputado estadual à época, Luiz Couto (PT), hoje também aliado de Maranhão, que disse: “enquanto o Estado despreza setores prioritários e essenciais como saúde, educação e segurança, gasta milhões com propaganda.”
Aliás, Coutinho e Couto não ficaram sós nas críticas ao governo Maranhão II. Foram apoiados pelo também deputado estadual Frei Anastácio (PT): “não vamos votar contra porque somos oposição, mas porque o próprio Tribunal de Contas diz que a prestação (de contas) não está correta, como deveria ser. É necessário que se tenha outras formas de administrar, com a participação do povo”, afirmou.
Mas tem mais: em abril de 2002, Luiz Couto afirmou, peremptóriamente, que duas concorrências foram fraudadas e seus resultados publicados por antecipação: “não houve a concorrência que apregoa a lei 8666. Não houve a impessoalidade nessas duas licitações. Houve a antecipação de vários dias do resultado dessas duas licitações”, disse, referindo-se à concorrência 14/2001, da Suplan. Segundo Couto, houve mensagem cifradas nos jornais que indicaram o vencedor.
Ainda em 2001, o deputado Luiz Couto atacava o governo Maranhão II: “ o Secretário de Segurança Pública diz que isso não é verdade, que aqui tudo é muito tranqüilo. E o governo continua querendo revelar uma Paraíba virtual porque a insegurança e a intranqüilidade são reinantes em nosso Estado.”
Tem mais de Luiz Couto depois de uma visita sua ao Hospital de Trauma: “lê recebi reclamação, principalmente dos prestadores de serviços, aqueles que trabalham por produtividade, que há dois meses estão sem receber salários. Isso é muito grave”, afirmou.
Quanto ao deputado Fausto Oliveira, vejam o que ele disse em setembro de 2003: “olhe, eu até tinha uma impressão boa do governo passado no aspecto de obras, mas agora, já que estou aqui nesse parlamento, fui eleito deputado, estou acompanhando e vendo que a roubalheira é escandalosa. É escandalosa a roubalheira que ocorreu no governo José Maranhão e no governo Roberto Paulino”, disse.
Hoje, diferente de ‘ontem’, Coutinho, Anastácio, Couto e Fausto estão de braços dados com Maranhão dizendo à Paraíba que ele é o melhor para o Estado.
Certamente imaginam que os paraibanos não têm memória, no que erram redondamente!
SOLTAS
# não vi, mas quem assistiu garante que foi de uma arrogância sem par a entrevista que o recém eleito deputado estadual Jeová Campos (PT) prestou a uma emissora de televisão. “O homem tá pensando que elegeu-se imperador”, disse-me o informante, espantado!
# o reeleito, aliás, o muito bem reeleito deputado José Aldemir (PFL) tenciona disputar a Presidência da Assembléia Legislativa da Paraíba. Há quem aposte que Aldemir está de olho em Brasília em 2010!
# o reeleito deputado federal Armando Abílio (PSDB) disse a este colunista estar decepcionado com algumas lideranças políticas de Cajazeiras que prometeram-lhe apoio, e votaram noutro candidato.
# o nome do deputado José Aldemir não está totalmente descartado como possível candidato a prefeito de Cajazeiras!
# nem o de Jeová Campos!
“NÃO IMPORTA QUANTOS CISNES BRANCOS VOCÊ VEJA AO LONGO DA VIDA. ISSO NUNCA LHE DARÁ CERTEZA DE QUE CISNES NEGROS NÃO EXISTEM.” (Karl Popper).
Tenho dito!
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