PREFEITO FAZ ACORDO COM A JUSTIÇA PARA RECEBER O PRÓPRIO SALÁRIO.
No sertão da Paraíba, em várias cidades da região de Sousa é comum nas conversas de esquina atribuir todo episódio bizarro, pitoresco ao município de Lastro. Entretanto um fato envolvendo o prefeito lastrense, José Vivaldo Diniz, pareceu cômico, mas se tornou sério verdadeiro.
Eis dos fatos:
Atualmente José Vivaldo Diniz é prefeito do Lastro, porém no último mandato exercia o cargo de vice-prefeito do médico Erasmo Quintino de Abrantes Filho. Passados alguns anos da administração Erasmo, Vivaldo rompeu e depois de algum tempo, o prefeito deixou de efetuar o pagamento do vice-prefeito.
Sem receber seus vencimentos, Vivaldo Diniz ingressou com uma ação na justiça do trabalho para cobrar o dinheiro devido pela prefeitura.
Com o passar do tempo, algumas audiências foram realizadas e o mesmo tempo reservou ao eleitor escolher o ex-vice como prefeito da cidade. Em 1º de janeiro de 2005, José Vivaldo assumiu o Poder Executivo lastrense e, assumia consigo a dívida dos seus salários deixada pelo ex-prefeito Erasmo Abrantes Filho.
Passados dois anos e dois meses de sua administração, o prefeito é convocado para uma audiência final acerca do caso.
Numa das salas da Vara do Trabalho da cidade de Sousa, deveriam sentar-se reclamante e reclamado, contudo uma só pessoa representava as duas partes: advinha quem? Resposta! José Vivaldo Diniz.
A magistrada que presidiu a audiência quando pediu a presença do reclamante, ficou surpresa ao solicitar de um oficial de justiça que trouxesse a parte reclamada. Vivaldo diante da juíza, disse: Doutora, eu sou também o reclamado.
Com ar de riso, a ilustre magistrada deu seqüência ao feito jurídico. E falou: então vamos começar a encontrar uma solução sobre o valor da causa que era de R$ 17.000,00.
Para surpresa de todos os presentes, o reclamado (Vivaldo prefeito) disparou: doutora, a prefeitura não tem condições de pagar este valor. A frase arrancou risos “das partes”. E a meritíssima perguntou: mas o reclamante (Vivaldo ex vice-prefeito) quer receber. E o reclamado (Vivaldo prefeito) voltou a falar: eu proponho ao reclamante (Vivaldo ex vice-prefeito) um acordo.
Sem ter como perguntar a parte reclamante se aceitaria ou não o acordo, a juíza trabalhista se viu diante de uma situação de ela ter que aceitar a proposta de acordo, e, qual foi, para mais um momento de surpresa e risos? Vivaldo disse que só poderia pagar seus salários de forma parcelada e em dez prestações.
Final da estória? Não! A magistrada fez um último pedido ao reclamado (Vivaldo prefeito) para os últimos risos da audiência: "senhor prefeito, espero que como gestor não atrase nenhuma das parcelas acordadas nesta instância de justiça trabalhista ao reclamante" (Vivaldo ex vice-prefeito).
Fonte: Levi Dantas
Eis dos fatos:
Atualmente José Vivaldo Diniz é prefeito do Lastro, porém no último mandato exercia o cargo de vice-prefeito do médico Erasmo Quintino de Abrantes Filho. Passados alguns anos da administração Erasmo, Vivaldo rompeu e depois de algum tempo, o prefeito deixou de efetuar o pagamento do vice-prefeito.
Sem receber seus vencimentos, Vivaldo Diniz ingressou com uma ação na justiça do trabalho para cobrar o dinheiro devido pela prefeitura.
Com o passar do tempo, algumas audiências foram realizadas e o mesmo tempo reservou ao eleitor escolher o ex-vice como prefeito da cidade. Em 1º de janeiro de 2005, José Vivaldo assumiu o Poder Executivo lastrense e, assumia consigo a dívida dos seus salários deixada pelo ex-prefeito Erasmo Abrantes Filho.
Passados dois anos e dois meses de sua administração, o prefeito é convocado para uma audiência final acerca do caso.
Numa das salas da Vara do Trabalho da cidade de Sousa, deveriam sentar-se reclamante e reclamado, contudo uma só pessoa representava as duas partes: advinha quem? Resposta! José Vivaldo Diniz.
A magistrada que presidiu a audiência quando pediu a presença do reclamante, ficou surpresa ao solicitar de um oficial de justiça que trouxesse a parte reclamada. Vivaldo diante da juíza, disse: Doutora, eu sou também o reclamado.
Com ar de riso, a ilustre magistrada deu seqüência ao feito jurídico. E falou: então vamos começar a encontrar uma solução sobre o valor da causa que era de R$ 17.000,00.
Para surpresa de todos os presentes, o reclamado (Vivaldo prefeito) disparou: doutora, a prefeitura não tem condições de pagar este valor. A frase arrancou risos “das partes”. E a meritíssima perguntou: mas o reclamante (Vivaldo ex vice-prefeito) quer receber. E o reclamado (Vivaldo prefeito) voltou a falar: eu proponho ao reclamante (Vivaldo ex vice-prefeito) um acordo.
Sem ter como perguntar a parte reclamante se aceitaria ou não o acordo, a juíza trabalhista se viu diante de uma situação de ela ter que aceitar a proposta de acordo, e, qual foi, para mais um momento de surpresa e risos? Vivaldo disse que só poderia pagar seus salários de forma parcelada e em dez prestações.
Final da estória? Não! A magistrada fez um último pedido ao reclamado (Vivaldo prefeito) para os últimos risos da audiência: "senhor prefeito, espero que como gestor não atrase nenhuma das parcelas acordadas nesta instância de justiça trabalhista ao reclamante" (Vivaldo ex vice-prefeito).
Fonte: Levi Dantas
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