Walter Santos - Jornalista, radialista, produtor cultural e multimidia é o diretor executivo da WSCOM Mídia & Artes. CÁSSIO VENCE O DEBATE.
Como era esperado, o debate entre os candidatos ao Governo da Paraíba terminou mesmo centrado entre Cássio Cunha Lima e José Maranhão – os dois principais contendores desta disputa estadual, apesar do respeito merecido pelo representante do PSOL, David Lobão.
Os dois principais candidatos atraíram para si a atenção porque em torno deles está a perspectiva de poder e a possibilidade real de implementação de políticas a serem transformadas a partir de propostas de agora.
Se é assim, a leitura conceitual, por que dizer peremptoriamente que Cássio teve melhor desempenho no debate do que o senador Maranhão?
Por uma razão simples: o atual governador se apresentou menos tenso, mais objetivo nas respostas e perguntas diante de um adversário com raciocínio lento e embaraçado em algumas abordagens, como se deu no trato da lei que permitia a liquidação das casas populares já em 2002 (durante seu governo).
O senador, ficou evidente, começou o debate com semblante fechado e contraditório já a partir da primeira pergunta de David Lobão sobre o elemento da corrupção envolvendo sanguessugas. De cara, Maranhão perdeu a oportunidade de repetir a estratégia lógica trazida a João Pessoa por Lula que, segundo o presidenciável, até prova em contrário, isto é, sem julgamento final, todos – inclusive Ney Suassuna – precisa ser tratado como inocente.
O senador sequer citou o nome de Ney, nem de longe repetiu Lula e Ricardo Coutinho. Fixou-se na lógica de Antonio Lavareda esquecendo-se de que hoje a campanha dele e de Suassuna é uma só.
Mas, o debate movimentou a leitura dos candidatos em vários temas – educação, saúde, investimentos – mostrando Cássio reproduzindo uma lógica de raciocínio mais objetiva, mesmo que em alguns momentos parecendo mecânico, só que com clareza no que falava.
Até mesmo quando David Lobão questionou o olhar Suíço de Cássio em tratar a Paraíba como se fosse primeiro mundo, o candidato à reeleição retrucou o candidato do PSOL lembrando que foi no seu governo a formalização da contratação de Lobão como professor.
Maranhão, é preciso também reconhecer, tem história vasta mas não soube expressar com mesma dimensão seu desempenho no trato midiático, ou seja, da midia eletrônica parecendo – como o é, forjado no conservadorismo de uma forma de fazer política distante de métodos atuais.
Pode ser que o debate não fulmine por inteiro a cartada, mas vai repercutir sim, isso levando-se em conta que Cássio saiu-se bem melhor.
Os dois principais candidatos atraíram para si a atenção porque em torno deles está a perspectiva de poder e a possibilidade real de implementação de políticas a serem transformadas a partir de propostas de agora.
Se é assim, a leitura conceitual, por que dizer peremptoriamente que Cássio teve melhor desempenho no debate do que o senador Maranhão?
Por uma razão simples: o atual governador se apresentou menos tenso, mais objetivo nas respostas e perguntas diante de um adversário com raciocínio lento e embaraçado em algumas abordagens, como se deu no trato da lei que permitia a liquidação das casas populares já em 2002 (durante seu governo).
O senador, ficou evidente, começou o debate com semblante fechado e contraditório já a partir da primeira pergunta de David Lobão sobre o elemento da corrupção envolvendo sanguessugas. De cara, Maranhão perdeu a oportunidade de repetir a estratégia lógica trazida a João Pessoa por Lula que, segundo o presidenciável, até prova em contrário, isto é, sem julgamento final, todos – inclusive Ney Suassuna – precisa ser tratado como inocente.
O senador sequer citou o nome de Ney, nem de longe repetiu Lula e Ricardo Coutinho. Fixou-se na lógica de Antonio Lavareda esquecendo-se de que hoje a campanha dele e de Suassuna é uma só.
Mas, o debate movimentou a leitura dos candidatos em vários temas – educação, saúde, investimentos – mostrando Cássio reproduzindo uma lógica de raciocínio mais objetiva, mesmo que em alguns momentos parecendo mecânico, só que com clareza no que falava.
Até mesmo quando David Lobão questionou o olhar Suíço de Cássio em tratar a Paraíba como se fosse primeiro mundo, o candidato à reeleição retrucou o candidato do PSOL lembrando que foi no seu governo a formalização da contratação de Lobão como professor.
Maranhão, é preciso também reconhecer, tem história vasta mas não soube expressar com mesma dimensão seu desempenho no trato midiático, ou seja, da midia eletrônica parecendo – como o é, forjado no conservadorismo de uma forma de fazer política distante de métodos atuais.
Pode ser que o debate não fulmine por inteiro a cartada, mas vai repercutir sim, isso levando-se em conta que Cássio saiu-se bem melhor.
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